Hugo Calderano ganhou bronze no tênis de mesa nos Jogos Olímpicos da Juventude, a primeira medalha da modalidade em competições dessa magnitude. A equipe masculina e feminina estão na primeira divisão da elite mundial, e o Brasil possui também a hegemonia das Américas. E uma nova empreitada vem aí: a briga pela conquista do heptacampeonato no Pan-Americano, que começa no dia 10 de julho em Toronto, no Canadá. Situações que mostram um esporte em ascensão, considerou o presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Alaor Azevedo, em visita a Teresina.

Após a renovação que a seleção brasileira sofreu depois de Londres 2012, o melhor momento, segundo Alaor, já chegou. E os prognósticos do tênis de mesa só melhoram no país.

– A modalidade cresceu muito, costumo dizer que em 2009 nos tínhamos o conhecimento e não tínhamos o recurso. Quando os recursos chegaram conseguimos contratar um consultor internacional, Michel Gadal, que fez um planejamento para chegarmos com nosso potencial máximo nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio – afirmou o presidente.

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As equipes estão em contagem regressiva para o Pan-Americano do Canadá, e a meta da confederação foi traçada. Com bons nomes integrando a seleção, a intenção é manter o bom resultado no masculino e apagar o retrospecto do feminino, quando não subiu ao pódio em Guadalajara 2011, no México.

– Esperamos fazer a final do masculino contra os Estados Unidos, que tem um time formado por chineses de um clube de Los Angeles, e esperamos ganhar. No feminino, temos a Gui Lin e Caroline Kumahara com chances de conquistar duas medalhas, mas vamos ser mais modestos. Queremos uma por equipe no feminino, uma individual feminina, uma por equipe no masculino e duas no individual, portanto, cinco medalhas como meta – definiu.

Em Teresina, Alaor Azevedo visitou um projeto social que atende cerca de 500 crianças na zona Sul da capital piauiense.

Fonte: Globo Esporte Piauí