“Estamos com um sentimento de dever cumprido. As eleições transcorreram em clima de normalidade e indiscutível êxito”, disse, destacando ainda o trabalho das instituições que participaram dos esforços eleitorais no Piauí, como as Polícias Militar, Civil e Federal, além do Ministério Público.

“Fizemos um trabalho buscando o aperfeiçoamento do nosso insipiente regime democrático, garantindo a legitimidade do processo eleitoral”, completou Moura. Ele lembrou que o número de abstenções no Estado durante o segundo turno, 21,25%, foi inferior ao contabilizado no primeiro turno 22,81%. O desembargador lembrou ainda sobre o trabalho preventivo dos órgãos de segurança pública, resultando em poucas ocorrências criminosas no Piauí.

“Se houve desvios e problemas, isso é próprio da natureza humana, não tem como se evitar totalmente. De tudo se pode acusar o Tribunal, menos de ter sido complacente ou ter se omitido na adoção de comportações desviantes de quem quer que seja. O problema [compra de votos] é profundo e de educação política”, pontuou Edvaldo Moura, que também elogiou o voto biométrico.

De acordo com o presidente do TRE-PI, o voto biométrico garante a confiabilidade do voto: “O Tribunal Superior Eleitoral está convicto de um cidadão não pode mais votar pelo outro”, frisou. O desembargador concedeu entrevista coletiva acompanhada do procurador regional eleitoral Kelston Lages, do desembargador Joaquim Santana, o juiz Manoel Dourado e o coronel Lídio filho, comandante da Polícia Militar.

Fonte: Meio Norte