Apesar de ter sido realizada em 2013 audiência pública na Câmara dos Vereadores de Parnaíba para discutir as razões do não atendimento de alguns hospitais e clínicas às consultas e internações pelo “IAPEP Saúde” e “Plamta”, a pauta discutida não conseguiu resolver o problema.
De acordo Nádja Araújo, presidente do SINTE Regional Parnaíba, que esteve presente na audiência, o presidente do IAPEP da época, Flavio Nogueira, afirmou que o dinheiro estava sendo repassado para as clínicas e hospitais credenciados, não sendo justificada a paralisação dos atendimentos. No entanto, os representantes das clínicas e hospitais não confirmaram essa afirmação.
“Só sei que depois da sessão nada foi resolvido e feito. Espero que essa nova gestão traga mais esperanças para que os nossos direitos sejam atendidos. Essa nova política dos serviços de urgência e emergência criado recentemente parece ser um bom sinal, mas ainda não é suficiente”, afirma Nádja.
Os serviços de urgência e emergência devem ser realizados nos hospitais e clínicas credenciados de uma forma bem prática. Em Teresina são 11 hospitais credenciados, em Picos 3 e em Parnaíba 2. São eles: Hospital Marques Bastos e Santa Edwiges. Os exames solicitados são autorizados automaticamente através do sistema do plano. Ou seja, não será mais necessário o usuário se deslocar até a sede do IAPEP mais próximo para receber autorização impressa.
Com os serviços de urgência e emergência o processo tornou-se bem mais rápido. No entanto, exames, consultas e internações não estão incluídas e é aí que estar o problema. Nem todas as clínicas e hospitais credenciados realizam os atendimentos como deveriam.
O empresário e médico Paulo Lages contou para equipe da TV Costa Norte que sua clínica deixou de atender através dos planos do IAPEP porque a verba foram dois anos sem a verba ser repassada. Afirmou ainda, que conversou recentemente com o atual presidente do IAPEP, Aloisio Luz, e o mais breve possível normalizará os atendimentos.
Já a fisioterapeuta Juliana Ramos que também tem uma clinica de psiquiatria junto com seu irmão, afirmou que nunca deixaram de atender qualquer usuário desde o momento que a clínica foi credenciada em 1987. De acordo com ela, a única coisa que poderia impedir o repasse do IAPEP, era a não apresentação e envio das certidões negativas todos os meses.
Entre controvérsias, em Parnaíba, não bastassem os problemas de atendimento aos usuários, a sede do IAPEP se encontra abandona e sem gestor.