A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) confirma 28 casos de influenza H1N1, sendo que dois evoluíram para óbito. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (15), pela Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde.
Os casos de Influenza H1N1 estão inseridos no perfil epidemiológico da síndrome respiratória aguda grave (Srag), que totalizaram134 casos notificados, sendo:
-28 casos confirmados com Influenza H1N1
– 3 por adenovírus;
– 18 por metapneumovírus;
– 2 por metapneumovírus + parainfluenza 1;
– 1 por metapneumovírus + parainfluenza 3;
– 3 por parainfluenza 1;
– 37não especificada;
– 34 em investigação.
128 notificações de Srag são de pacientes residentes no Piauí e seis provenientes do Maranhão. A maioria é do sexo feminino (56%) e 44% masculino. Mais de 20% dos casos notificados são de pacientes com idade acima 50 anos de idade e 23,9% entre criança menores de seis meses até 5 anos de idade.
Dos 134 casos de Srag, foram notificados 12 óbitos: sendo seis por causa não especificada; dois por metapneumovírus; dois para H1N1 e dois ainda estão em investigação.
A Secretaria de Estado da Saúde já disponibilizou de 20.500 unidades de Tamiflu para rede pública estadual e municipal para a assistência aos pacientes da síndrome respiratória aguda grave.
Imunização
Até agora, Mais de 238 mil piauienses foram imunizados contra Influenza, representando 34,61% da população alvo da campanha.
Hoje (15) o Estado recebe 11% das doses previstas, o que vão representar 97 mil doses. O Ministério da Saúde enviou ao Piauí cerca de 510 mil doses da vacina, que estão sendo enviadas em sete etapas À medida que as vacinas chegam, elas são enviadas imediatamente aos municípios.
A campanha segue até o dia 1º de junho, com a meta de vacinar 689.276 piauienses prioritariamente dos grupos:
– indivíduos com 60 anos ou mais de idade;
– crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias);
– gestantes e puérperas;
– trabalhadores da saúde;
– povos indígenas;
– grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
– professores das escolas públicas e privadas;
– adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
– população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.
Fonte: CCom