Setor de turismo avança em faturamento e geração de emprego, diz pesquisa
O faturamento do setor de turismo no Brasil registrou aumento de 2,2% em 2019, de acordo com o ICV-Tur – índice da pesquisa elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o melhor desempenho do setor desde 2017, totalizando R$ 238,6 bilhões, acréscimo de R$ 5,1 bilhões em relação ao ano anterior. Outro número expressivo foi a criação de 35.692 novos postos de trabalho, o que representa alta de 163,6% em relação às vagas criadas 2018.
Todos os segmentos de serviços turísticos indicaram aumento de vendas em relação a 2018. Transporte de passageiros (5,3%) foi o que apresentou a maior elevação, seguido de Hotéis e Similares (3,3%). O Sudeste se destacou no faturamento do País, com vendas no montante de R$ 147 bilhões. A região respondeu por 61,6% do faturamento do setor turístico no ano passado, seguida pelo Sul (15,9%) e pelo Nordeste (12,6%). O Estado de São Paulo liderou, respondendo por 40,5% do faturamento no País.
“Os resultados alcançados apenas reafirmam todo o potencial para geração de empregos e renda do nosso segmento”, disse. “O Ministério do Turismo, seguindo a política do governo do presidente Jair Bolsonaro, tem adotado uma série de medidas para tirar o peso do Estado das costas do empresário e, assim, possibilitar que melhores condições sejam oferecidas aos turistas”, disse o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, explica que o setor de turismo acompanhou, no ano passado, a gradual recuperação da economia do País. “Como previsto, o faturamento do turismo acompanhou os indicativos de alta em 2019, em sinergia com a performance esperada para a economia”, avalia.
De acordo com a pesquisa da CNC e de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a criação de 35.692 novos postos de trabalho significa aumento de 163,6% em relação às vagas abertas no setor em 2018. Hoje, são 2,9 milhões de trabalhadores no setor, sendo 67% nas atividades de hospedagem e alimentação.
“Dos grupos desse segmento, o único a revelar diminuição das contratações foi Transporte de Passageiros, em decorrência das demissões dos modais ferroviário e rodoviário”, explica o economista da CNC Antonio Everton.
Com informações do Ministério do Turismo