O secretário Estadual da Saúde, Florentino Neto, afirmou que os municípios piauienses terão logística garantida para vacinar a população contra o coronavírus. O secretário disse que falta apenas o Ministério da Saúde definir o calendário de vacinação e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso emergencial dos imunizantes.

 

A expectativa é que o Ministério da Saúde envie ao Piauí, até o dia 21 de janeiro, um total de 196 mil 439 doses da vacina contra a Covid-19.  No entanto, até agora nenhum imunizante ainda está autorizado.

 

O secretário de Saúde fez um apelo para que o Governo Federal inicie o mais rápido possível  a vacinação no Brasil. Para ele, não é possível que, em plena pandemia, o brasileiro tenha dúvidas se vai ser imunizado.

 

“É imprescindível que essa vacinação comece logo no país. Do ponto de vista do cronograma estamos dependendo do Ministério da Saúde. Quanto aos aspectos logísticos, como transporte, rede de frios, seringas, agulhas, tudo está sob nossa responsabilidade.  Estamos atuando e garantindo aos municípios toda essa logística necessária. Todas as cidades do Piauí vão ter condições de realizar a sua vacinação, de acordo com o calendário que for estabelecido pelo Ministério”, destacou Florentino.

 

Lotação 

 

O secretário também comentou o aumento da ocupação dos leitos de UTI nos hospitais do Estado. Os Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, e o Hospital Estadual Deolindo Couto, em Oeiras, estão com 100% de lotação.

 

Florentino garante que ainda hoje hospitais da rede estadual terão leitos ampliados.

 

“Hoje vamos implantar mais cinco leitos em Floriano, mais 5 leitos em Parnaíba e estamos dialogando com o Hospital de Oeiras para que a gente possa fazer essa ampliação lá”, garante o secretário que afirma ainda que a orientação do governador Wellington Dias é de sempre ampliar leitos quando houver necessidade.

 

Florentino voltou a criticar as aglomerações nas festas de fim de ano e disse que a Sesapi, a Vigilância Sanitária e o Comitê de Operações Emergenciais não foram omissos durante o período eleitoral, onde políticos reuniam multidões para fazem campanha. Para o gestor, as lotações nos hospitais são reflexo da irresponsabilidade.

 

“A gente alertava que as aglomerações poderiam gerar um aumento no número de casos e, consequentemente, o aumento de internações[…] Às vezes  a gente não é bem compreendido, mas hoje estamos colhendo os frutos negativos da desobediência. Todos têm direito ao atendimento à saúde e nós vamos garantir atendimento a todos”, acrescentou.

 

Fonte: Cidade Verde