TRT-PI obteve o quarto melhor desempenho na média de processos julgados em 2011 em 1º grau e o 6º no geral. (foto: Divulgação)

O relatório Justiça em Números, divulgado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) coloca o Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região – Piauí (TRT/PI) entre os mais eficientes do país. O relatório traz um panorama completo da estrutura e da atuação do Poder Judiciário, a partir de informações referentes ao ano de 2011.

O TRT/PI se tornou referência para comparações até mesmo com os Tribunais de grande e de médio porte, com uma média de 1.255 sentenças por magistrado. “Os bons índices conquistados pelo Tribunal Regional do Trabalho do Piauí são um reflexo do empenho, da dedicação e do trabalho de nossos magistrados e de nossos servidores, que procuram, todos os dias, prestar um serviço mais digno, eficiente e eficaz aos piauienses”, destaca o presidente do TRT/PI, desembargador Wellington Jim Boavista.

O Justiça em Números mostra ainda que o total de processos baixados em 2011 no TRT/PI foi 4% superior ao total de casos novos, isso significa que o tribunal está conseguindo julgar mais processos que a quantidade de novas ações ajuizadas, o que contribui para a diminuição do prazo de julgamento.

Além disso, a quantidade de processos baixados no tribunal apresenta aumento desde 2009, e a taxa de congestionamento aferida em 2011 (47,7%) é a menor dos últimos três anos. O Tribunal Regional do Trabalho do Piauí ainda tem outros bons resultados para mostrar: quarto melhor desempenho na média de processos julgados em 2011 em 1º grau e o 6º no geral, entre todos os TRTs do Brasil.

Estrutura deficiente

O relatório não aponta apenas bons resultados. Segundo o CNJ, o TRT/PI possui o terceiro menor número de magistrados por habitante (com 1,1 magistrado do trabalho para cada 100 mil habitantes), e o terceiro menor número de servidores por habitante, ficando atrás apenas dos TRTs do Ceará e do Maranhão em ambos os casos; e teve a segunda menor despesa do Brasil por habitante (R$ 28,80), ficando apenas atrás do TRT do Maranhão.

Fonte: P.C.