A retomada do turismo movimentou a economia brasileira e gerou milhares de empregos no País. No mês de fevereiro, por exemplo, foram contratadas 150 mil pessoas em atividades ligadas ao setor, de acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. O número representa quase metade (45,6%) dos 328.507 novos postos de trabalho gerados no mesmo mês em todos os setores econômicos.

 

Para o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, o número é fruto de um trabalho articulado de todo o governo federal em prol da economia e do desenvolvimento do país. “O turismo é um dos principais setores econômicos e um dos maiores geradores de empregos. Esse número nos impulsiona a trabalhar ainda mais para desenvolver toda essa cadeia produtiva e ajudar a colocar comida na mesa de milhões de brasileiros”, destacou.

 

Para o Ministério do Trabalho e Previdência, em fevereiro foi observado um nível elevado de admissões no setor de serviços – onde está incluído o turismo – o que garantiu um saldo expressivo para o mês. Ainda de acordo com a Pasta, os últimos meses de efeitos da garantia provisória de emprego, decorrentes dos acordos de redução de jornada ou suspensão de contratos, apontaram para o alcance do objetivo de se obter uma transição suave no mercado de trabalho formal.

 

Durante o anúncio, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, destacou que “os brasileiros são colocados como foco e por isso o trabalho dá resultado, o governo não gera oportunidade e nem emprego, mas tudo aquilo que foi feito de facilitação, simplificação, desburocratização, tirar as pedras do caminho do empresário brasileiro, e se iniciou em 2019, se consolida mês a mês, ano a ano, e hoje o Brasil é o pais da América Latina que mais se desenvolveu durante a pandemia”.

 

CAGED

Instituído em janeiro de 2020, o Novo Caged gera estatísticas do emprego formal por meio de informações captadas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web. A metodologia adotada visa assegurar a qualidade e a integridade das estatísticas do emprego formal durante a transição dessas fontes de captação de dados.