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O petista Wellington Dias concedeu entrevista nesta segunda-feira (02), ao Sistema Integrado de Comunicação Meio Norte abrindo a série com os candidatos a prefeito de Teresina.

Ele destacou que suas propostas serão pautadas na descentralização da gestão, da produção e do planejamento para combater os bolsões de pobreza na capital do Piauí. Wellington chegou a dizer que visualizava Teresina como “uma grande área de gente de classe média e alta arrodeado de um grande cinturão de miséria e pobreza”. Para isso, contará com as parcerias com o governador Wilson Martins e a presidente Dilma Rousseff e ainda com as experiências exitosas aplicadas durante o comando do Estado. Wellington fala ainda sobre mobilidade urbana, saúde e educação de Teresina.

Jornal Meio Norte – Qual o pensamento inicial da sua candidatura para a Prefeitura de Teresina?

Wellington Dias – É preciso organizar de forma integral. Eu não quero ser lembrado como o prefeito que fez uma ponte, um asfalto, mas sim como o que fez melhorar a vida das pessoas, principalmente a dos que mais precisam. Se eu pudesse colocar em uma frase, diria que não acredito em ilha de felicidade, se a gente quiser construir uma cidade mais feliz vai ter que olhar para todos, integralmente. E nesse sentido o que a gente tem de concreto é o que eu já fiz. Aqui eu tenho o que mostrar junto com o presidente Lula em parcerias firmadas com os prefeitos, sejam eles do governo ou da oposição.

JMN – Como deverá ser sua atuação como gestor para desenvolver economicamente a capital?

WD – A gente pode trabalhar a economia da capital com a substituição de importação. O que é que nós consumimos aqui? As pessoas estão consumindo verduras, calçados, roupas, um conjunto de coisas que compram de outros Estados. Se for em grande escala podemos atrair empresas para ser produzido aqui. A Suzano é um fato concreto e não veio para cá por acaso, assim como uma série de empresas na área de supermercados.

Nós somos um grande polo distribuidor para seis milhões de pessoas do Piauí, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Pará e Tocantins pela localização estratégica de Teresina. Nós queremos trabalhar a descentralização com polos de produção em várias regiões da cidade. Esse é o sentido do planejamento. Eu quero trabalhar um projeto ousado, que faça crescer a economia e traga desenvolvimento. Integrar as dificuldades maiores com o Governo do Estado e o Governo Federal como fiz quando fui governador do Piauí.

JMN – A gente tem um problema crônico do trânsito, de falta de viadutos, elevados, rebaixamentos, que são obras caras. Esse trânsito precisa ser encarado de frente…

WD – O transporte e a mobilidade urbana não podem ser pensados só do ponto de vista dos veículos. Temos que fazer uma integração: metrô, ônibus, automóveis, bicicleta, moto, pedestre… Como é que Teresina é a capital das bicicletas, tem a maior quantidade de usuários e uma das maiores fábricas de bicicletas do mundo e não tem ciclovias? Eu quero fazer um forte investimento nessa área, adaptando as ruas e calçadas para se ter espaço do pedestre e do ciclista. Serão construídos pontos pra que uma pessoa possa deixar em segurança sua moto ou sua bicicleta. Se você puder deixar seu veículo em um ponto que tenha segurança é possível fazer o resto do trajeto de ônibus.

Leia a íntegra da entrevista na edição desta terça-feira (03) do Jornal Meio Norte.