windWhindersson Nunes está com tudo e cheio de prosa! O piauiense de 23 anos é um dos dez youtubers mais influentes do mundo, graças aos seus vídeos caseiros, com pouca ou nenhuma edição, em locais improvisados e sobre temas do dia a dia. Recentemente, ele perdeu 15 quilos e comprou um jatinho para dar conta das turnês pelo país. Além disso, negocia projetos na TV e no cinema e está com sorte no amor. Casado com a cantora Luísa Sonza desde fevereiro deste ano, a união foi tão marcante que inspirou o monólogo “Eita, casei”, estrelado por ele, que chega ao Rio amanhã, no Engenhão, e no domingo, no Bangu Atlético Clube.

— A ideia surgiu com os preparativos (do evento). Fomos percebendo que a vida a dois é algo divertido e interessante. Conto detalhadamente como foi esse processo todinho, do primeiro dia de lua de mel até a primeira discussão pela cueca jogada no quarto e a tampa do vaso sanitário aberta (risos) — adianta Whindersson.

O youtuber acha que o melhor do matrimônio é “comer o tempo todo”.

— E o pior é ter que perder os quilos que ganhamos — brinca.

Das escolhas do vestido da noiva aos padrinhos, as histórias da peça mostram o estilo irreverente e natural de Whindersson, o mesmo jeito que conquistou seus milhões de seguidores. Mas ele admite que, se no vídeo tira de letra, no palco sempre dá “aquele frio na barriga”.

— Hoje, estou mais acostumado, nem dói tanto quanto no início. Ainda sinto um pouco o nervosismo. Minha primeira apresentação foi há cinco anos, em Fortaleza, e foi incrível! Amo me apresentar no palco e na internet. É o mesmo público que me segue, que admiro e pelo qual tenho total respeito — comenta ele, num dos poucos momentos em que fala sério nesta entrevista ao Diversão EXTRA.

Do Piauí para o mundo

Aos 15 anos, Whindersson começou a fazer vídeos caseiros, sem grandes pretensões, sobre fatos corriqueiros da vida em Bom Jesus, cidade de pouco mais de 20 mil habitantes no interior do Piauí. A fama do jovem explodiu em poucos anos e, em 2016, sua página no YouTube tornou-se o canal brasileiro com mais inscritos. Antes de se tornar esse fenômeno, ele ajudava o pai a vender remédios na garupa da moto, foi garçom e já passou muito perrengue. Mas lembra do passado com carinho e se orgulha de onde veio.

— Poder levar o nome da minha cidade, do meu Nordeste, para o mundo é uma gratificação enorme — declara.

Embora seu habitat seja o universo virtual, a televisão e o cinema estão nos planos do artista. Sem revelar muito,ele comenta:

— Quem sabe não teremos novidades no ano que vem? — diz, ao insinuar que as novidades têm relação com sua recente viagem aos Estados Unidos: — Posso dizer que fui a Hollywood para diversão e trabalho.

Fonte: Extra