Atropelamento de soldado do Maranhão pelo motorista do coronel Márcio Alves na frente da Rone causa confusão e militares farão novos protestos na frente do Quartel do Comando Geral às 8h de segunda-feira

 

Durante piquete na frente do quartel da Rone (Rondas Ostensivas de Natureza Especial) da Polícia Militar, no bairro Pirajá, na zona Norte de Teresina, o motorista do coronel Márcio Santos, comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), atropelou quando estava saindo em uma viatura o soldado Alexandre Rios Henrique Leite, da Polícia do Maranhão, que participava ;do movimento dos militares piauienses, em greve há seis dias.

 

Nesta segunda-feira, às 8h, os militares em greve farão manifestação na frente do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, no bairro Ilhotas, com a presença de um deputado federal de outro Estado.

 

Alexandre Rios foi levado para atendimento médico no HUT (Hospital de Urgência de Teresina) e teve a mão fraturada. Segundo os policiais, Alexandre Rios ficou em estado grave de saúde. Os militares ficaram em frente da Rone até a madrugada para evitar a saída de policiais para o trabalho de segurança nas ruas.

 

Após o acidente,´o coronel Márcio Santos, que é irmão do corregedor geral da Polícia Militar, coronel Jaime Alves,foi ao Quartel do Comando da instituição, prestou depoimento e foi liberado.As testemunhas afirmaram que soldado ia passando quando o carro onde estava o coronel Márcio Alves e o veículo saiu do quartel da Rone. O soldado se segurou no carro e foi arrastado. No momento, os militares em greve estavam fazendo piquete.

 

O coronel Márcio Santos foi à sede da Rone para entregar o decisão do desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí, Luiz Gonzaga Brandão, tornando a greve dos militares ilegal. Ao tentar sair do pátio da Rone, ele encontrou um grupo de manifestantes.

 

Em retaliação à atitude do comandante do Bope, os militares, que já tinham começado a voltar às ruas no sábado, receberam a ordem do comando de greve para que as viaturas voltassem para a garagem dos batalhões da capital.

 

O presidente da Associação dos Oficiais Militares, capitão Evandro Rodrigues, acompanhou a chegada dos homens da Força Nacional a Teresina.“A força nacional serve para ajudar, no entanto o que veio para o Piauí não representa 1% do efetivo da PM em todo o estado, estão só na zona Leste, não conhecem nada de Teresina, muito menos do Piauí, e mais, se o governo tem condição de trazer a força nacional, por que não negocia com os policiais militares”, falou Rodrigues.

 

Com Informações: Meio Norte.