a-lei-1_281631_36Ciro (Thiago Larcerda) vai ser preso em ‘A lei do amor’. O mau-caráter será pego na rodoviária, quando estiver fugindo com a mãe, Sílvia (Regina Braga), levando o dinheiro que roubou de Magnólia (Vera Holtz).

Quem avisa onde o executivo está é Yara (Emmanuelle Araújo). É que antes de fugir, ele pede que a ex-namorada cuide de sua mãe, caso algo aconteça com ele. Com peso na consciência, a amiga de Helô (Cláudia Abreu) conta para a galerista, que pede que ela diga onde Ciro está. “Ele disse que ia pegar um ônibus pra Cascavel na rodoviária do Tietê, às 14 horas! Falou que ia usar documentos falsos pra não ser rastreado, e que em Cascavel vai ter um avião esperando pra levar eles para fora do país!”, conta.

Helô, claro, avisa a Pedro (Reynaldo Gianecchini). O velejador aciona a polícia, que vai correndo atrás do vilão. “Toca pra rodoviária do Tietê! Vamos fazer uma desratização!”, brada o delegado.

Enquanto isso, Ciro está na pressa para embarcar. E Silvia estranha quando motorista, ao ver a passagem chama a dupla de Gael e Cora. “”Gael”? “Cora”? Ele falou com a gente?”, indaga. Tenso, pede apenas que a mãe entre no ônibus e que depois ele explica.

Neste momento, os policiais correm para a plataforma onde está o ônibus do cafajeste. O coletivo já está dando ré, Ciro respirando aliviado, quando o delegado surge com sua equipe barrando o caminho.O agente entra no coletivo e identifica o executivo. “Só por curiosidade, posso ver o seu bilhete, senhor?”, ordena. Ciro, irado, fecha os olhos e entrega o bilhete. ““Gael Souza Pilar”… Acho que não! Ciro Noronha? Mais um delito a acrescentar ao seu prontuário… Além daqueles que já lhe renderam este mandato de prisão preventiva!”, diz o delegado, que entrega o documento ao vilão.

Irritado, Ciro diz que é absurda a prisão. “O senhor queira, por gentileza, me acompanhar! Giba! Revista e algema o senhor Ciro!”, decreta o agente. Sem saída, o amante de Mág se conforma. “Não precisa! Eu vou! Mas libera minha mãe! Ela não tem nada a ver com isso”, pede o mau-caráter. Sílvia, atônita, quer saber para onde levarão o filho. “Senhora, eu sou delegado, e tenho um mandado de prisão a cumprir. Seu filho tem que me acompanhar!”, avisa. “Meu filho preso? O senhor vai ter que me levar junto!”, brada Sílvia, que continua, incrédula. “O Ciro é inocente! Alguém deve ter preparado alguma armadilha! Ele não fez nada! É um ótimo filho!”, afirma a mãe do vilão.

Ciro é algemado e conduzido pelos agentes. O executivo fica preocupado com a bolsa que está com o delegado. Afinal, é nela que está o dinheiro que ele roubou de Magnólia. Esperto, o delegado está de olho na ansiedade de Ciro e quando ele coloca a mãe no táxi e pede que a bolsa fique com ela, o agente brada. “Espera! Dona Silvia, a senhora se incomoda se eu abrir?”, pede o delegado.

O vilão fica tenso e diz que só tem algumas roupas, mas o delegado já a está abrindo. “Gael Souza Pilar? Doutor, olha só! O Ciro Noronha mudou de nome!”, diz um dos agentes. “Uso de documento falso é crime, sabia? A sua situação acabou de se complicar!”, avisa o delegado. E fica ainda pior quando descobrem o dinheiro roubado. “Isso também é armação”, indaga. Pego na mentira, Ciro afirma que é dele.

Na delegacia, começa o interrogatório. “Muito bem, Ciro Noronha… Você estava viajando com documentos falsos e uma grande quantidade de dinheiro em espécie… Você pretendia fugir do país? Por quê?”, indaga o delegado. Mas Ciro só diz se manifestar na frente de seu advogado.

Diante do profissional, o agente quer saber onde Ciro encontrou o dinheiro. “Era meu e da Magnólia”, entrega o cafajeste. “E por que pegou e resolveu fugir com documentos falsos?”, continua o delegado. “Porque depois da exposição de ontem, tava na cara que a corda ia arrebentar pro lado mais fraco: o meu!”, afirma.

O agente diz que Fausto (Tarcísio Meira) foi muito contundente ao responsabilizar o genro e Mág pelo atentado que resultou na morte de Suzana. “Por que, em vez de se defender, arrumou documentos falsos pra você e sua mãe e se preparava pra fugir do país? Isso é crime, seu Ciro! Sabe o que o senhor fez? Praticamente assinou sua declaração de culpa!”, informa o delegado.

O executivo diz que não existe nada concreto que o ligue ao atentado! “O doutor Fausto delirou quando me ligou ao crime! Eu tinha um caso com a Mag, ele descobriu. E daí? O máximo que podia acontecer era eu perder o emprego e me divorciar da Vitória, o que seria um alívio. Quem tinha tudo a perder, se o caso se tornasse público era a Magnólia, não eu!”, garante ele, que decreta: “A única responsável pelos crimes que me são imputados é a Magnólia Leitão!”.

O agente pergunta: “Você está acusando formalmente Magnólia Costa Leitão pelo homicídio de Suzana Rivera e pelo homicídio tentado de Fausto Leitão?”. “Estou, sim! Na época, já tava de saco cheio do meu caso com Mag, mas ela continuava obcecada por mim! A Suzana descobriu que éramos amantes e contou pro Fausto! A Magnólia deve ter sacado que eles sabiam da gente e resolveu apagar os dois pra impedir que a coisa viesse a público!”, conta Ciro, que mente, dizendonão saber quem a falsa beata contratou para fazer o serviço. “Pergunte pra ela! Eu nunca me envolvi nos esquemas de bandidagem daquela gente! O Fausto estava enfiado até o pescoço com dinheiro de corrupção, mas quem gerenciava tudo era a Mag! O senador disse isso claramente! Todo mundo no partido sabia disso! Ela nunca teve escrúpulos, doutor!”.

O vigarista arremata: O irônico de tudo é que, enquanto estou aqui sendo acusado pelo que não fiz, ela tá posando de grande dama enlutada no enterro do marido, que várias vezes ela tentou assassinar!”.

Fonte: Extra