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Rogaciano Veloso, Tesoureiro Geral do SINPOLJUSPI, falou que esta paralisação se deu em  decorrência do Governo do Estado não atender as reivindicações de acordos já acertados no ano de 2011. Ficou acertado a mudança no nosso estatuto (Lei Ordinária nº 5.377/2004), a convocação de 50 agentes concursados e já com formação pela Academia Penitenciária; o enquadramento do pessoal do quadro técnico-administrativo da Secretaria de Segurança Pública, e por condições básicas de trabalho.

“É um absurdo a falta de respeito para com os Agentes Penitenciários, em todos os presídios estamos com carência de pessoal, em Picos, por exemplo, o plantão tem em média três agentes por plantão, para uma população carcerária de mais de 300 presos” relatou Rogaciano Veloso.

Temos ainda pelo menos 6 presídios com obras e algumas delas paradas, enquanto que na maioria dos presídios da capital e do interior estão com superlotação, e isso acarreta no acúmulo de serviço aos Agentes Penitenciários, tudo isto sem falar nas condições de trabalho que são mínimas de trabalho, desde viaturas, armamento, munições e algemas. 

Nesta paralisação serão mantidos os serviços essenciais nos presídios como distribuição de alimentação dos presos, alvará de soltura, mandatos de prisão, atendimento médico de urgência e emergência, e vistorias de rotina. Ficarão suspensas as atividades de visitas intimas e familiares a presos, atendimentos a advogados, deslocamento de presos para audiências, e transferência de presos para as unidades prisionais.

O Tesoureiro Geral convida a todos Agentes Penitenciários e Servidores a participarem da paralisação e das manifestações que serão realizadas durante as 48 horas, “pois somente com a participação de todos é que iremos construir um movimento de luta forte e vitorioso”, finalizou Rogaciano Veloso.