De acordo com a Sejus, 927 matrículas de detentos foram realizadas para programas educacionais nas unidades prisionais em 2016.
O secretário de Justiça do Piauí, Daniel Oliveira, e o subsecretário de Justiça, Carlos Edilson Sousa, realizaram, nesta quarta-feira (27), uma visita à Colônia Agrícola Major César Oliveira. Os gestores, junto com comitiva da Secretaria de Justiça, acompanharam programas nas áreas de educação e qualificação profissional que vêm sendo desenvolvidos na unidade.
De acordo com a Secretaria de Justiça, 927 matrículas de detentos foram realizadas para programas educacionais nas unidades prisionais do Estado em 2016. Em comparação a 2015, houve um aumento de 347 matrículas de pessoas privadas de liberdade nos programas de educação desenvolvidos pela Secretaria de Justiça em dez unidades penais.
O número é quase seis vezes maior quando comparado à quantidade de detentos estudando nos presídios do Estado no início de janeiro do ano passado, que era de apenas 164. Já em 2016, foram 742 matrículas na Educação de Jovens e Adultos (EJA); 65, no Canal de Educação; e 120 matrículas no programa Brasil Alfabetizado, implementado pela primeira vez.
“Tivemos um grande avanço no tocante à educação nas unidades penitenciárias. Nossa meta é universalizar o ensino no sistema prisional e, para tanto, já demos encaminhamentos, junto com a Secretaria de Educação, ao Plano Estadual de Educação nas Prisões”, destaca o secretário de Justiça do Estado, Daniel Oliveira.
Detentos estão se qualificando dentro dos presídios
Também nesta quarta, na Colônia Agrícola Major César, representantes da Secretaria de Justiça acompanharam os trabalhos de reeducandos que estão se formando no curso de Artesão de Pintura em Tecido, realizado por meio de parceria entre o órgão, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Governo Federal, através do Pronatec Prisional.
Segundo a Gerência de Cursos Profissionalizantes da Secretaria de Justiça, pelo menos 640 pessoas, dentre detentos, familiares de detentos e servidores ligados ao sistema prisional do Piauí fazem cursos profissionalizantes por parcerias entre o Governo do Estado e o Governo Federal, Senac, Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo, UFPI, Senar e IFPI.
Fonte: Ccom