No último sábado, 31 de maio, Parnaíba respirou arte e vibrou ao ritmo dos corpos em movimento. O Centro Esportivo Dirceu Arcoverde, o querido Verdinho, se iluminou com o brilho de talentos que fizeram do Festival de Dança do SESI 2025 um verdadeiro espetáculo de sensibilidade e expressão.

Coreografias pulsantes, passos firmes, gestos delicados — tudo envolvido por uma atmosfera de celebração e conexão. O público não ficou apenas na plateia: foi convidado a dançar, a sentir, a viver o momento, com a energia contagiante dos aulões conduzidos pelo coreógrafo Yan Tupi. A trilha sonora da noite ficou por conta da cantora Camila Portela, que trouxe ainda mais vida ao evento com sua voz marcante.

Há muitos anos Parnaíba não recebia um festival de dança desse porte. E foi com esse sentimento de reencontro e valorização que os grupos se apresentaram, emocionando a plateia e disputando ponto a ponto o reconhecimento do júri. O Estúdio Ballet Wall Ferreira conquistou o primeiro lugar com 325,1 pontos, seguido pela Associação de Capoeira Engenho, que somou 318,4 pontos. O terceiro lugar ficou com o grupo Pás de Dó, que alcançou 308,9 pontos. Além dos troféus, os vencedores receberam premiações em dinheiro de R$ 8 mil, R$ 6 mil e R$ 4 mil, respectivamente.

Para a coordenadora de eventos culturais do SESI, Mônica Pessoa, o festival foi uma vitrine da força artística local. “Tenho certeza de que ali estavam os melhores de Parnaíba. Foi uma noite que marcou nossa cultura e nos encheu de orgulho”, afirmou.

Ao todo, dez grupos subiram ao palco e deixaram sua marca: Dancing Arts, Neway, Duo Contemporâneo, Dark Áurea, Ballet Popular da Planície Litorânea, Mylla e Diego, Ballet Yara e os já premiados Pás de Dó, Capoeira Engenho e Wall Ferreira. A missão de avaliar tamanha diversidade e beleza ficou a cargo de um time de jurados de peso: Celso Carreiro Prado, Ravi, Mara de França, Lidiany Meire e Nario França.

E como toda boa festa da dança deve ser, o festival também abriu espaço para a emoção e a inclusão. O público se comoveu com a apresentação do bailarino Samuel, que dançou em sua cadeira de rodas ao lado da mãe, Yara. O grupo Raízes, o projeto Dança é Vida e o grupo da Casa das Samaritanas também encantaram o público com suas apresentações cheias de significado.

Mais do que uma competição, o Festival de Dança do SESI 2025 foi um reencontro com a arte. E Parnaíba, mais uma vez, mostrou que quando a cultura encontra espaço, ela floresce — com beleza, força e verdade.