“O índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM) da Firjan utiliza fontes oficiais como os Ministérios da Educação, Saúde, Economia e a Receita Federal. Os critérios são diferentes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) calculado pela ONU”

O município de Parnaíba aparece no estudo divulgado nesta quinta-feira (08), pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que revelou que quase metade dos municípios brasileiros apresentava, em 2023, níveis de desenvolvimento considerados baixos ou críticos. A cidade litorânea aparece em posição de destaque no cenário estadual, ocupando o 3º lugar entre os municípios piauienses, com um IFDM classificado como moderado.

Com índice geral de 0,5949, Parnaíba aparece em 3.389º lugar no ranking nacional, que avaliou todos os 5.565 municípios brasileiros. O levantamento considera dados das áreas de emprego e renda, educação e saúde, e a pontuação vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento.

Apesar do desempenho moderado, os indicadores mostram desigualdades internas. Parnaíba obteve pontuação mais alta em educação (0,6933) e saúde (0,6151)  ambas dentro da faixa de desenvolvimento moderado. Já o indicador de  emprego e renda (0,4762) ficou abaixo da média nacional e foi classificado como baixo.

 

O cenário nacional  revela desafios

4,5% dos municípios brasileiros apresentaram IFDM crítico (menos de 0,400)

42,8% ficaram com IFDM baixo (entre 0,400 e 0,599)

48,1% tiveram IFDM moderado (entre 0,600 e 0,799),

Apenas 4,6% alcançaram IFDM alto (acima de 0,800).

Ainda assim, o levantamento aponta um avanço geral do país na última década. A média nacional do IFDM subiu de 0,4674 (em 2013) para 0,6067 (em 2023), representando um crescimento de 29,8%. O componente educação foi o que mais evoluiu no período, com aumento de 52,1%.

Parnaíba, com mais de 150 mil habitantes, segue enfrentando desafios, especialmente na geração de emprego e renda, mas mantém posição de liderança no estado e sinaliza um caminho de avanço contínuo, especialmente nos setores de educação e saúde.

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