Segundo a categoria, há pelo menos 200 veículos de carga parados nas estradas do Piauí. Protesto não tem participação, conforme o presidente do sindicato, dos carreteiros e motoristas.

Humberto Lopes, presidente do Sindicato dos Transportadores de Cargas e Logística do Piauí (Sindicapi), declarou nesta terça-feira (1º) que o Piauí pode sofrer desabastecimento de gás de cozinha devido ao fechamento de rodovias. Ele declarou que o protesto que acontece nas estradas é feito por grupos isolados que não aceitam o resultado das urnas na eleição de 2022, em que Lula (PT) foi eleito o novo presidente, derrotando Bolsonaro (PL).

Em Teresina, um dos pontos de bloqueio é a BR-316, na altura da Ponte da Tabuleta, Zona Sul da capital. Somente no estado, a estimativa do sindicato é de que mais de 200 veículos estejam parados em diferentes pontos.

“Estamos muito prejudicados com isso. Nós estávamos querendo regularizar o abastecimento de gás, está faltando gás no porto de São Luís e no Ceará e não estamos tendo condições de abastecer. Chegou o navio com gás e tudo e nós não temos condições pra fazer esse transporte. E o abastecimento de gás aqui no Piauí já estava comprometido porque estava em falta nos portos para os transportadores”, disse.

Segundo ele, o protesto é feito por grupos isolado de pessoas e não tem participação dos trabalhadores do transporte.

“Isso não é uma manifestação reivindicando absolutamente nada. Isso é uma reivindicação política. O carreteiro [motorista] não quer parar. O carreteiro quer trabalhar. Nós os transportadores de cargas estamos estarrecidos com essa situação. Então o motorista lá está cumprindo ordem de quem é dono do veículo. Eles estão bloqueando as vias com pneus, com trator, retroescavadeira. Estão usando todo tipo de violência pra que o carreteiro não prossiga. A verdade é essa”, disse.

Fonte: G1 Piauí