Os adolescentes suspeitos do assassinato foram postos em liberdade por volta das 18hs30 por falta de elementos comprobatórios sobre a autoria do assassinato do taxista Francisco Benevaldo de Sousa e Sousa. A Polícia Civil fez a primeira investida na tentativa de elucidar o crime dentro do prazo do flagrante, fato que não aconteceu.
O adolescente, que fugiu na presença da polícia, disse á autoridade policial que passou de bicicleta no local do ocorrido e negou participação no crime. Disse que fugiu com medo de apanhar. Diante da insuficiência de provas contra os adolescentes detidos, os mesmos foram postos em liberdade. A Polícia Civil vai adotar outras estratégias no sentido de esclarecer o crime. O corpo do taxista foi enterrado no final da tarde desta quinta-feira no cemitério Santa Ana, Bairro Piauí.
Atualizado às 23h16
Os dois adolescentes suspeitos no envolvimento da morte do taxista Francisco Benevaldo de Sousa e Sousa, 72 anos, perfurado com quinze golpes, foram levados para a Central de Flagrantes na manhã desta quinta-feira (06/04) para serem ouvidos. De posse de filmagens e relatos de testemunhas, os policiais foram até a residência da namorada de um dos acusados, e principal suspeito, onde ele estava escondido. O endereço fica no Bairro Planalto Montserrat, por detrás da Faculdade de Odontologia e Enfermagem (FACOE).
Uma equipe da Polícia Civil, chefiada pelo delegado Eduardo Aquino, de posse de uma informação precisa da localização do garoto, adentrou a casa da namorada do investigado que está grávida de sete meses. O garoto pulou o muro e fugiu. Os policiais iniciaram uma perseguição.
O policial Robinson Castillo pulou na garupa de uma moto e os demais policiais também correram atrás do garoto, que fugia em disparada. Após ruas de calçamento e areia, o garoto foi capturado e levado para a Central de Flagrantes. O Conselho Tutelar foi acionado para assinar o depoimento do rapaz de 17 anos; pois sua mãe não foi localizada.
Em seguida, outro adolescente, também de 17 anos, e investigado de ter envolvimento no assassinato, foi conduzido para a Central de Flagrantes. Os taxistas que obtiveram as primeiras informações de jovens que queriam o serviço de táxi também prestaram depoimento. O delegado Eduardo Aquino, que está à frente do caso, informou que ainda terá acesso a mais provas para que não haja dúvida quanto à autoria do crime. Esta tarde uma equipe esteve na Caixa Econômica Federal, da Praça da Graça, para coleta de imagens.
Por Daniel Santos