O novo boletim epidemiológico sobre arboviroses destaca que o Piauí continua apresentando redução no número de notificações de dengue, zika vírus e chikungunya, quando comparado ao mesmo período do ano de 2022. As notificações de dengue apresentaram uma redução de 77,1%, os registros de zika tiveram uma redução de 85,1% e os registros de chikungunya apresentaram uma redução de 61,2% quando comparados ao mesmo período de 2022.
Em relação a dengue, o boletim mostra que no ano de 2023, até a 35° semana epidemiológica, foram notificados 7.166 casos da doença em 152 municípios, ao passo que no mesmo período de 2022 o estado teve 207 municípios notificando 31.247 casos. Os municípios de Miguel Leão, Morro Cabeça no Tempo, Luís Correia, Barro Duro e São João da Serra são aqueles que apresentaram maior incidência de casos a cada 100 mil habitantes durante 2023.
Até o momento foram registrados 04 óbitos por dengue em 2023. “As reduções registradas nesse novo informe epidemiológico não podem ser motivo de relaxamento, em relação às medidas preventivas e de enfrentamento ao mosquito vetor dessas doenças. A Sesapi continuará com seu trabalho de vigilância e acompanhamento junto aos municípios, a população e os gestores municipais precisam também continuar a evitar o surgimento de criadouros do mosquito Aedes Aegypti”, fala o supervisor de entomologia da Sesapi, Ocimar Alencar.
O informe traz dados ainda sobre os registros de Zika, que não notificaram nenhum óbito ocasionado pela doença e apenas 23 casos prováveis provenientes de 13 municípios, ao passo que em 2022 o número de notificações nesse mesmo período foi de 154 casos. Dom Expedito Lopes, Currais, Bom Princípio do Piauí, Inhuma e Nazária foram os 05 municípios com maior incidência de casos por 100 mil habitantes no ano de 2023.
Os dados sobre Febre Chikungunya apontam que a doença já causou 02 óbitos no ano de 2023 no estado. Foram 4.179 casos notificados em 92 cidades. Angical do Piauí, Barra D’Alcântara, Lagoinha do Piauí, Esperantina e Barro Duro são os 05 municípios com maior incidência de casos de chikungunya para cada 100 ml habitantes durante as 35 semanas epidemiológicas de 2023.
“A redução de casos é algo positivo, mas nossa última pesquisa de infestação predial mostra que ainda temos municípios em situação de alerta e de risco dentro do estado. Vamos trabalhar junto a esses municípios e buscar as melhores estratégias para melhorar suas situações, ajudando ainda mais na redução de casos”, falou.