thumb-c-300x195-0x0wellington-e-castro-elogiam-mudanca-no-governo-federal-404976da-1973-477e-9b6b-c7e36695e8b7Em Teresina na manhã do último sábado (19), o ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), disse que os técnicos vão ser qualificados para o Laboratório Central (Lacen) do Piauí realizar o diagnóstico de Zika. Segundo ele, o Ministério da Saúde capacitou mais 11 laboratórios públicos para realizar o diagnóstico de Zika. Contando com as cinco unidades de referência no Brasil para este tipo de exame, já são 16 centros com o conhecimento para fazer o teste. Atualmente, a técnica de diagnóstico utilizada pelo Ministério da Saúde é a PCR (Biologia Molecular). Nos dois próximos meses, a tecnologia será transferida para mais 11 laboratórios, somando 27 unidades preparadas para analisar 400 amostras por mês de casos suspeitos de Zika em todo o país.

Segundo Marcelo Castro, já está programada a capacitação em RT- PCR em tempo real para mais 11 laboratórios centrais, que ficam nos estados do Piauí, do Espírito Santo, Acre, Amapá, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Roraima e Rondônia.

Atualmente, estão capacitados para realizar os exames, os Laboratórios Centrais dos Estados da Bahia, Amazonas, Alagoas, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. Além dos laboratórios sentinelas de referência, que também terão sua produção ampliada. Em média, essas unidades realizam hoje cerca de 80 exames mensalmente em todo o país. No entanto, devido ao aumento de casos de microcefalia em decorrência do vírus Zika, essas unidades passarão a usar 100% da sua atual capacidade instalada.

O aumento do número de laboratórios capacitados amplia a capacidade e dar maior agilidade na detecção do vírus. O repasse da tecnologia está sendo feito pelos laboratórios sentinelas de referência da Fiocruz, localizados no Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Pará (Instituto Evandro Chagas) e São Paulo (Instituto Adolfo Lutz).

O Ministério da Saúde também realizou nesta semana pregão para compra de insumos (primers e sonda) para a realização de 250 mil exames a um custo de R$ 645 mil. Até a primeira quinzena de janeiro, todos os laboratórios terão recebido os insumos.

Fonte: Meio Norte