Hélio Alelaf e seu pai, Sr. Pedro, eterno presidente o "Comendador"

Fundado em 01 de Maio de 1913, o clube é o mais antigo do estado, sendo recordista de público e renda nos Campeonatos Piauienses de 2004, 2005 e 2006.

O hino do Tubarão do Litoral foi composto originalmente por R. Petit, o hino do clube transformou-se anos mais tarde no hino oficial da Cidade de Parnaíba, desde então o Hino do Parnahyba Sport Club vem fazendo parte de todas as cerimônias oficiais tanto do clube quanto da cidade.

A Fundação
Em sessão solene realizada a 1° de maio de 1913, os desportistas parnaibanos reunidos sob a presidência do Industrial José de Moraes Correia, deliberaram, por unaminidade, fundar um clube de futebol com o nome de Parnaíba Sport Club.

Na solenidade de fundação foi eleita a primeira deretoria, sendo composta por:

Presidente: José de Moraes Correia; Vice-presidente: Ozias de Moraes Correia; Secretário: Colibri Alves; Tesoureiro: Oton Ramos; Orador: Hilton Lopes; Diretor de Esporte: José Leite; Diretor Técnico: Mario Reis.

Primeira Excursão
Em 1920 José de Moraes Correia leva o time ao Rio de Janeiro, lá o desempenho não poderia ter sido melhor, os nomes Leiteiro, Colibri, Ramos e Mário ocuparam as colunas esportivas dos jornais cariocas; foi a consagração do futebol piauiense e a recompensa por tantos esforços a um esporte que já estava nascido em todo o Piauí e no Brasil.

Recesso e Reativação
Afazeres profissionais distanciaram os dirigentes, e consequentemente, “O Mais Querido” – título dado pelo povo parnaibano – sofreu uma prolongada inatividade.

Em 1936, Pedro Alelaf reúne outros bons jogadores e reativa o Parnaíba, que surgiu com um plantel famoso, destacando-se os nomes de Zé dos Santos, Medeiros, Vavá, Ricardo Lira, Brasilino, Odilon e Aleixo.

Neste mesmo ano (1936) assume a Presidência do clube o médico João Orlando de Moraes Correia, grande desportista e conhecedor profundo das regras e da legislação desportiva, organizou a nova entidade solidamente. No jogo de reinício de atividades o Parnaíba goleou o Flamengo por 5 a 2, em 7 de dezembro de 1936.

Depois dêle vieram outros importantes e ilustres presidentes, que tiveram grandes momentos na vida do clube: Leônidas Mourão, Nemésio Câmara, Elias Magalhães, Sargento Zemaria, Abelardo Teixeira, Antônio Gutemberg, Dr. João Silva Filho, José Caldas e Elias Ximenes do Prado, último da fase amadora.

Excursão de 1945
Neste ano o Parnahyba fez uma excursão ao estado do Maranhão, onde disputou três partidas. Os jogadores que participaram desta empreitada foram: Toinho, Chicão, Barros, Luizão, Zé David, Ição, Miguel Nascimento, Zezé, Luís David, Pantone, Salomão, Valdemar, Leiterinho, Abraão, Cangalha e Cardoso.

Os jogos: vitória por 3 x 2 sobre o Maranhão Atlético Clube, empate por 1 a 1 com o Sampaio Correia e apenas uma derrota para o Moto Club, sob o score de 5 x 1, por desonestidade do juiz, que escandalosamente tomou a partida.

Estádio Internacional
CT Petrônio Portela (antigo Estádio Internacional e posteriormente Estádio Petrônio Portela). Considerado o berço do futebol parnaibano, a história do estádio Petrônio Portela se confunde com a história do Parnahyba. Construído na década de 1920, pela Casa Inglesa, foi batizado originalmente por Estádio Internacional. Seu estilo arquitetônico semelhante aos estádios ingleses da época, único no Brasil, era símbolo do glamour das disputas do Campeonato Parnahybano no século passado.

Com o fechamento da Casa Inglesa, o estádio é colocado à venda, sendo comprado pelo Governo do Estado do Piauí, na pessoa do então-governador parnaibano Alberto Silva, sendo, em 1973, doado ao Parnahyba Sport Club.

Após as construções do Estádio Municipal Mão Santa, o Parnahyba deixa, definitivamente, de mandar seus jogos do Petrônio Portela, que, “esquecido” começa a sofrer aos danos provocados pelo tempo e a falta de manutenção até a destruição da arquibancada estilo inglesa.

Restando apenas as ruínas da estrutura original, a diretoria do Parnahyba resolve, em 2008, iniciar uma grande reforma de restauração e ampliação no estádio, transformando-o no Centro de Treinamentos da equipe profissional e das categorias de base. As primeiras etapas, que consistiam na recuperação da estrutura administrativa já foram contempladas.

Letra e Hino
Composto originalmente por R.Petit, o hino do clube transformou-se anos mais tarde no hino oficial da Cidade de Parnaíba, desde então o Hino do Parnahyba Sport Club vem fazendo parte de todas as cerimônias oficiais tanto do clube quanto da cidade.

Ó Parnaíba,
Teu nome exprime
Em nosso peito
Ardor sublime
Que nos inspira a repetir a doce escala
Da voz do rio que te envolve que te embala

Teus filhos bravos
No embate rudo
Fazem do peito
Um bronzeo escudo

ESTRIBILHO – E quem da luta
Todo ardor não liba
Ao som do brado:
Salve ó Parnaíba

Possues o brilho
Da paz bendita
Que sobre nós
Fulge e palpita

Ao sopro forte do Nordeste a vida canta
Nessa oficina de labor que nos encanta

Do nosso esforço
Vem a surgir
A glória excelsa
Em teu porvir

ESTRIBILHO

A doce sombra
Da paz suprema
Progredir sempre
É o nosso lema

Onde a bravura destemida enfim assome,
Nos lembra o rio que te deu tão grande nome

Teus filhos bravos
No embate rudo
Fazem do peito
Um bronzeo escudo

ESTRIBILHO – E quem da luta
Todo ardor não liba
Ao som do brado:
Salve ó Parnaíba

Possues o brilho
Da paz bendita
Que sobre nós
Fulge e palpita

Pesquisas no Wikipedia / site do Parnahyba Sport Club
Por Jorge Alves/Parnaíba em Foco