O governador Zé Filho esteve reunido no final da manhã desta terça-feira (15), no Palácio de Karnak, com representantes do Projeto Ventos do Araripe, que irá produzir energia eólica no Estado.

O projeto, que está localizado no Complexo Eólico da Chapada do Araripe, região Sudeste do Piauí, tem a estimativa de investimento no Estado de R$ 5,5 bilhões até 2015. O Complexo abrange os municípios de Caldeirão Grande, Padre Marcos, Simões, Bethânia, Curral Novo e Marcolândia, com expectativa de geração de 1.300 MW de energia limpa.

O empreendimento, sob responsabilidade da Casa dos Ventos, Queiroz Galvão, Control Global e Companhia Hidrelétrica dos Vales dos Rios São Francisco e Parnaíba (Chesf), deve gerar 3.000 empregos diretos, além de demanda por serviços e habitação.

Para o governador Zé Filho, o estado dará um salto importante no que diz respeito ao desenvolvimento na produção de energia eólica. “O Piauí irá aproveitar todas as oportunidades que o complexo Eólico da Chapada do Araripe trará ao estado, daremos o apoio necessário para instalação do projeto, seguindo a ordem das possibilidades do Governo em incentivos e nas melhores condições para produção de energia limpa”, ressaltou o governador.

“Serão utilizados 70 mil toneladas de cimento na obra do Complexo. Isso nos dá ideia do tamanho do empreendimento. Será uma transformação de proporção inimaginável para qualquer um presente aqui hoje. E sua consolidação se dará através do empresariado local”, disse Clessio Eloy, diretor-executivo da Casa dos Ventos, que ainda acrescentou:

“O Piauí se tornará o maior parque eólico do país a partir do dia 1º de setembro de 2015 quando estiver em pleno funcionamento”, conclui.

O investimento previsto na instalação do Complexo Eólico da Chapada do Araripe corresponde a 25% do atual Produto Interno Bruto do Piauí. Além do Complexo, será construída uma subestação, avaliada em R$150 milhões, no município de Curral Novo, aproveitando a linha de transmissão que liga Colinas, em Tocantins, a Milagres, no Ceará, para coletar a energia gerada nos Parques Eólicos do Piauí e jogar na rede do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Fonte: Ccom