A tecnologia é uma aliada importante na prevenção de crimes, solução de casos e elaboração de políticas para a área da segurança pública. Sabendo disso, o secretário de Segurança Pública do Piauí (SSP), Fábio Abreu, e o e o comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto, assinaram, nesta segunda-feira (1º), o termo de cessão de uso do software Qlikview. O programa possibilita a coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações, otimizando o suporte à gestão de segurança no Estado.
“Através dessa tecnologia, a Polícia Militar vai poder visualizar e manipular os dados de algumas ações em tempo real. Por exemplo, saber quantas pessoas estão sendo conduzidas à delegacia, quais os crimes que elas cometeram, se foram presas anteriormente e se têm mandado de prisão em aberto. O acesso a esses dados será através de painéis informatizados”, explicou o coordenador do Núcleo de Estatísticas da SSP-PI, delegado João Marcelo.
Para o comandante da Polícia Militar, a ferramenta vai ajudar a traçar estratégias de policiamento ostensivo. “Através desses indicadores, conseguiremos melhorar, ainda mais, o desempenho dos nossos policiais, com ações planejadas, aumentando o número de operações e reforçando o policiamento daqueles locais que realmente precisam”, frisou o coronel Carlos Augusto.
O processo de implantação da plataforma do Qlikview teve início com o treinamento de doze servidores, incluindo policiais civis, militares, bombeiros e analistas de sistemas da ATI que desenvolverão as aplicações da ferramenta.
O secretário de Segurança, Fábio Abreu, ressaltou que a nova tecnologia unificará as informações das Policias Militar, Civil e Bombeiros. “Esse sistema é mais uma ferramenta para unificar as ações das polícias. É importante que os dados da Polícia Militar, Civil e Bombeiros sejam integrados para facilitar o trabalho de cada instituição. Esse é o primeiro passo. Nossa meta é que o banco de dados da Segurança seja integrado ao da Secretaria da Justiça, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Saúde. Para que, em um futuro bem próximo, a gente consiga identificar um indivíduo que tem um mandado em aberto quando ele dê entrada em um hospital, por exemplo”, destacou.
Fonte: CCom