O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse nesta terça-feira, 11, que o Governo Federal enfrenta com transparência a situação dos servidores públicos ameaçam paralisar atividades.
Em entrevista à Jovem Pan, ele declarou que o governo está aberto para negociar com todas as categorias e reconhece a legitimidade das reivindicações e destacou que o objetivo do Governo é manter as contas públicas em dia, ter o país organizado, respeitar o teto de gastos. “São situações que acabam levando consequências à população como um to do e a principal é a inflação”.
O ministro negou conflito desentendimento com a ministra chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, e disse que a área de distribuição de verbas e recursos é muito sensível e o atual Governo tem atuado com parceria significativa com o Congresso Nacional com essa distribuição de recursos.
Sobre o problema das enchentes na Bahia e Minas Gerais, o ministro diz que a situação é preocupante em Minas e destacou que o Governo Federal tem prestado assistência e socorro às vítimas.
Na Bahia, segundo o ministro, o governador quis politizar a situação e garante que se não fosse a atuação do Governo Federal, o estado estaria num caos total. “Foram injetados recursos na Bahia e a população está consciente de que o Governo Federal socorreu as vítimas das chuvas”, disse.
O ministro avaliou ainda o cenário político do Brasil e prevê um segundo turno entre o presidente Bolsonaro e o ex-presidente Lula e comentou que já foi procurado por cerca de 10 ministros que pretendem deixar seus cargos para disputar cargos eleitorais. “Vamos fazer a melhor mudança possível para manter o país funcionando”, comenta, citando que vai permanecer no Governo, trabalhando no projeto político do atual presidente e sua reeleição para que o país não venha a retroceder.
Questionado sobre o candidato a vice do presidente Jair Bolsonaro, Ciro Nogueira acredita que será definido até abril e será um nome de extrema confiança do presidente.
Fonte: Meio Norte