O ato do suicídio em nenhum momento pode ser visto como defesa, e se é praticado como uma fuga certamente quem o pratica sofrerá os resultados de tal ato.
Por mais que nossas dificuldades pareçam intermináveis ou insuperáveis, jamais devemos empreender o suicídio como forma de alívio. Nos dias atuais a prática do suicídio tem se tornado constante, não raro esse fatídico acontecimento se dá em meio a famílias com um certo poder aquisitivo; entendamos; nosso objetivo não é delegar unicamente um grupo de pessoas ou classe social uma ação tão devastadora da consciência espiritual, mas temos visto que mais e mais criaturas que tem uma vida sem muitas responsabilidades íntimas tende sofrer longos períodos de vazio o que causa uma falta muito grande no senso interior conduzindo-os a esses momentos de extrema indisposição para a compreensão do certo e do bom. O suicida ao deparar-se com o quadro que pintou na sua última existência, passa a sofrer muito mais do que quando se achava diante dos sofrimentos terrenos.
Temos tratado desse assunto de forma muito constante, contudo as pessoas não estão dando o real valor aos avisos e esclarecimentos que vêm sendo dados em todos os ambientes educacionais e religiosos, mas será que esses ensinos e avisos têm sido dados dentro do ambiente doméstico? Será que nossos filhos, pais, irmãos e outros familiares estão sendo alertados para esse terrível perigo que ronda os lares mundo afora?
Se com todo o cuidado empreendido por muitos órgãos públicos, privados e religiosos, ainda vemos acontecer tantos suicídios, está mais que na hora de observarmos mais e melhor o que estão fazendo e ou pensando os nossos mais próximos, o tempo urge e não temos mais tempo de delegar responsabilidades cristãs aos educadores de nossos filhos, somos nós os mestres que devemos e com muita maestria reger esta sinfônica de ensinamentos crísticos que todos precisam, chega de desculpismos e irresponsabilidades espirituais, chega de nos tratarmos como demônios, sim, demônios, porque a maioria das criaturas ainda se dão cúmulo de acreditar que espíritos são demônios – na aceitação satânica – porque se elas se propusessem a estudar a verdadeira história da espiritualidade e dos espíritos essas ideias seriam apagadas da mente de todos e seria bem mais fácil e compreensível tratarmos de centenas de criaturas muitas delas do nosso convívio e certamente teríamos respaldo suficiente para esclarecê-las que ao se prepararem para tal ato hediondo, elas estão buscando um acúmulo bem maior para o futuro, com certeza com mais dificuldades e dores maiores do que as que as levaram ao suicídio.
Cuidemos de nos esclarecermos para esclarecermos quem precisa, o suicídio é uma distorção moral e espiritual que precisa ser banida do nosso meio e isso só acontecerá quando deixarmos de lado a crença nos promessismos tolos e a busca por milagres de uma forma que eles jamais se darão.
Paz a Todos.
Por Pedro Aguiar