O Brasil mostrou em Tóquio este ano, que o país não parou no tempo nem se acomodou e segue em movimento e confirmou, neste último dia dos Jogos, o melhor desempenho de sua história ao conquistar 22 ouros, um a mais do que recorde anterior de 21, de Londres 2012.

 

A melhor campanha brasileira em Jogos Paralímpicos aconteceu este ano, em Tóquio 2020, mas começou a ser gestada há mais de duas décadas, durante o ciclo de preparação para Atenas 2004. Foi na Grécia, quando surgiu o slogan atual das Paralimpíadas, “espírito em movimento”, que o Brasil despontou como uma das principais forças mundiais, ficando pela primeira vez no top 20 do quadro de medalhas – 14º lugar – e finalmente conquistando mais de dez ouros, chegando a 14 no total.

 

A posição no quadro de medalhas pode até ser igual à de Londres 2012, sétimo lugar, e o número total de pódios empata com a Rio 2016, com 72. Mas além do ouro a mais, saltam aos olhos a renovação da delegação e a diversidade de modalidades medalhadas, além da consistência entre os maiores: o país ficou no top 10 pela quarta edição seguida dos Jogos, e dessa vez com 14 modalidades subindo ao pódio. De brinde, alcançou seu centésimo ouro em Paralimpíadas, chegando a 109 no fim.

Na imagem em destaque, Petrúcio Ferreira e Washington Júnior dançam após medalhas nos 100m — Foto: Wander Roberto /CPB